A cidade de Rolim de Moura enfrenta uma crescente crise social com o aumento do número de moradores de rua e dependentes químicos que ocupam espaços públicos, gerando insegurança e preocupação entre os cidadãos. Enquanto isso, a Primeira-Dama e Secretária de Assistência Social, Sandra Miranda, e o prefeito Aldo Júlio parecem alheios à situação, deixando a população à mercê dos problemas.
A região central da cidade, especialmente o canteiro central da Avenida 25 de Agosto, tornou-se abrigo para essas pessoas, que frequentemente abordam pedestres e comerciantes em busca de dinheiro, causando tumultos e, em alguns casos, recorrendo à violência. Relatos de assédio e intimidação a clientes e funcionários de empresas locais têm se tornado cada vez mais comuns.
Outro ponto crítico da cidade é o Teatro Municipal Francisca Verônica de Carvalho, um dos principais símbolos culturais de Rolim de Moura, que deveria servir para fomentar a arte e o lazer. No entanto, o espaço foi transformado em um refúgio para usuários de drogas, lembrando o cenário de uma “cracolândia”.
Diante desse cenário alarmante, a inércia da Secretaria de Assistência Social levanta questionamentos sobre as políticas públicas voltadas ao acolhimento e à recuperação dessas pessoas. Enquanto a população sofre com os impactos dessa crise, o prefeito Aldo Júlio encontra-se em viagem a Brasília, deixando a cidade sem respostas e sem ações efetivas para enfrentar o problema.
A sociedade rolimourense clama por medidas urgentes e eficazes para lidar com essa situação, garantindo segurança, dignidade e soluções concretas para aqueles que vivem em vulnerabilidade nas ruas.
Por Marcos Lima
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