A presidente do Sindicato dos Médicos de Rondônia (SIMERO), Flávia Lenzi, anunciou sua retirada da disputa pela nova diretoria do sindicato. Flávia concorreria como tesoureira na Chapa 01, liderada pelo médico e ex-secretário estadual de Saúde, Luis Eduardo Maiorquim, candidato à presidência.
A decisão foi motivada por ataques à sua integridade em um grupo de WhatsApp composto por membros da categoria médica.
“Acredito que em uma democracia possa haver discordância de ideias, mas tudo o que venho sofrendo nesses dias ultrapassa todos os limites do razoável. São ataques à minha integridade e ofensas pessoais, em um pleito que deveria unir a categoria. O objetivo de uma presidência é trabalhar pelo bem comum!”, declarou Flávia em um vídeo publicado nas redes sociais.
Visivelmente abalada, a presidente desabafou sobre o impacto emocional da situação.
“Estou completamente arrasada. Nunca desejei o mal de ninguém, mas essa situação está me fazendo muito mal. Estou sem chão, como mulher e como pessoa!”, afirmou.
Eleições do SIMERO e o impacto da decisão
A eleição para a nova diretoria do SIMERO acontece amanhã, 03 de fevereiro, e definirá os novos representantes da categoria médica em Rondônia. A desistência de Flávia Lenzi representa uma reviravolta significativa no cenário eleitoral e levanta questionamentos sobre o nível de respeito e ética nas disputas sindicais.
A trajetória de Flávia Lenzi
Com quase 30 anos de atuação na defesa dos direitos dos médicos, Flávia Lenzi se tornou uma figura respeitada no sindicalismo rondoniense. Ao longo de sua carreira, ocupou a presidência do SIMERO, sempre pautando sua atuação pela busca de melhores condições de trabalho e remuneração para os profissionais da saúde.
Sua retirada da disputa representa uma perda significativa para o processo democrático dentro do sindicato, já que sua experiência poderia enriquecer o debate com propostas sólidas e uma visão estratégica.
Reflexões sobre o cenário sindical
O episódio evidencia a necessidade de um ambiente eleitoral mais ético e respeitoso dentro das entidades de classe. A decisão de Flávia de se afastar não apenas expõe as dificuldades enfrentadas por mulheres na política sindical, mas também reforça a urgência de mudanças na cultura política do SIMERO.
O desfecho da eleição será acompanhado de perto pela categoria, que agora reflete sobre os impactos desse episódio e a necessidade de fortalecer um espaço de debate saudável e democrático no sindicato.