A administração pública de Nova Brasilândia do Oeste, município localizado em Rondônia, enfrenta uma grave crise que tem deixado a população preocupada com o futuro da cidade. Sob o comando do prefeito Ginão da Saúde, a gestão municipal tem sido marcada por um aumento exponencial de nomeações políticas, muitas delas ocupadas por pessoas sem a devida capacitação técnica para os cargos. Essa situação não só compromete a eficiência da administração, mas também coloca em risco a estabilidade financeira do município.
Dados disponíveis no Portal da Transparência de Nova Brasilândia do Oeste (https://transparencia.novabrasilandia.ro.gov.br) revelam que o número de nomeações políticas já ultrapassou a marca de 100, um número significativamente maior do que em gestões anteriores. Essas nomeações, muitas vezes feitas sem critérios técnicos ou concursos públicos, têm sido alvo de críticas.
A prática de nomear aliados políticos e apadrinhados para cargos estratégicos, conhecida popularmente como “cabide de empregos”, não só desvaloriza o mérito e a competência, mas também engessa a máquina pública. Comissionados sem experiência ou formação adequada ocupam posições-chave, o que resulta em decisões equivocadas, lentidão nos serviços e desperdício de recursos públicos.
O Papel do Ex-Prefeito Silas Borges
Por trás das decisões polêmicas do prefeito Ginão da Saúde está a figura do ex-prefeito Silas Borges, seu principal mentor político. Silas, que já foi responsável por inchar a folha de pagamento da prefeitura durante sua gestão, parece continuar influenciando as decisões administrativas de forma significativa. Muitos apontam que as nomeações e a falta de transparência são reflexos diretos da influência de Borges, que mantém um controle considerável sobre as ações do atual prefeito.
A população questiona até que ponto Ginão da Saúde está realmente no comando, já que as decisões mais importantes parecem ser tomadas nos bastidores. Essa relação tem gerado desconfiança.
Risco de Decadência Administrativa
A atual gestão corre o risco de entrar em colapso caso não haja uma revisão urgente das práticas de nomeação e uma maior transparência na alocação de cargos. O excesso de comissionados sem capacitação técnica já começa a mostrar seus efeitos negativos, com relatos de desorganização, falta de comunicação entre setores e atrasos na execução de projetos importantes para o desenvolvimento do município.
Por: Marcos Lima
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